Episódio SeisVII
Um Novo Refúgio
Há
muito tempo, numa galáxia muito, muito distante....
Enquanto
todos que estão, nos altos Cargos de Poderes do Congresso Federativo da Nova
República tentam implicar os seus esforços de supremacia para si, diante dessa Nova
Republica formada, a pouco mais que 30 anos chamada de: Nova Aliança
Republicana.
Muitos
dos soberanos de cada planeta fortemente capazes de subjugar os seus sistemas
solares, estes armam, em segredo, artimanhas para ganharem votos e, eleger seus
fieis e leais políticos aos devidos Supremos Cargos do Congresso, diante dessa
situação em que se revela em total desordem, em pleno ano eleitoral na capital Coruscant, este poder, que até
agora, exercia em repletas dificuldades e pouca capacidade em governar e
combater os desleais, muitos destes, julgando em fazer leis com as próprias
mãos em cada canto desta Galáxia.
Enquanto
os cavaleiros jedi, os guardiões da paz e da justiça na Galáxia, há bastante
tempo, tentam reorganizar seu conselho jedi a cada dia que se passa, com um
número menos expressivo de cavaleiros que gostariam. Os intermináveis
mercenários e criminosos crescem em tamanha força, pondo medo em milhares povos
pacífico existentes. E ainda há estes tais donos de inigualáveis fontes de minérios,
que ajudam a aumentar suas riquezas e estabelecer os seus mandos territoriais.
Esta
época, não está sendo boa para quem luta para se ter harmonia....
Capítulo
1
Espaço
Porto de Mos Eisley - Tatooine
Em uma
Toca qualquer.
Levado
pela Força, Noham Skywalker que desconhece dela, está agora em uma Toca
infernal rodeado de tanto humanos, mas a maioria sendo seres dantescos, e
alguns e outros desconhecidos em distinguir como uma raça, neste lugar que é embalado
por músicas saxofônicas e murmúrios grupais.
Até
aí tudo bem, se não fosse por dois motivos que passara de relance em sua mente:
O primeiro foi ter sido levado até onde está agora. Como outras tantas vezes a
este planeta. Sendo por sentimento ou intuição de algo inexplicável, jurando
para si, que ainda senti que sua mãe, que nunca conhecera, declarada como morta
está viva. E o segundo, mentira desta vez, quando fora abordado por C-3PO e
R2-D2 no saguão da frota de naves imperiais de Naboo, onde mora, dizendo ir
para Tatooine sozinho por saber que um negociante de peças altamente
recomendado, estaria de passagem neste planeta quente e desértica.
Suas
mãos estavam sobre o balcão extenso e espesso, a espera por sua bebida, e aos
lados, algumas pessoinhas discutindo e mais ao fundo, quase todas as mesas estando
ocupadas e os serviçais humanos, servindo a todo instante. É um bom espaço para
ser visto de tudo num lugar como esse, até alguém chegar muito, muito perto, ao
ponto de quase encostar.
—
Saberia que estaria aqui, filho. – Soou a voz familiar.
—
Como? – perguntou sem olhar. Já sabendo a essa altura.
—
Se esquece que sou eu que estou falando. – a pessoa falara apoiada em cima do
balcão, olhava quase carrancuda para ele. — Sua tia, eu e a Jeyne,ficamos
preocupados, até o C-3PO dar nos dentes. – Achou engraçado ao lembrar. — Aquela
lata velha. - quase riu. — Mas eu, já tinha imaginado que você estaria aqui.
—
Ah, é mesmo? – respondeu sem querer, quando o garçom humano de profundas horas
de trabalhos expressas em sua cara lhe trouxe um recipiente, com a bebida
esperada depositando em sua frente. — Não é uma boa hora tio. - Olhara de
relance para essa pessoa ao seu lado, ao mesmo tempo em que seu recipiente de
bebida se aproximara até sua mão semi-aberta. Foi breve e quase profundo o
breve olhar de canto de olhos em que deu. Mas voltara para o mesmo estado como
anteriormente.
A
carinha em que um ser, de uma fera enfatizada de peixe fez, em seu outro lado
quando virá à cena, chegou a ser engraçada pelo “invisível fantasma” ou, pensar
em parar de beber por ver coisas estranhas se mexendo.
—
Aham! Uma boa hora? Até parece que conto com as horas. — Respondera quase se
divertindo retorcendo um pouco o canto dos lábios formando uma minúscula cova
na bochecha. Noham bebera seu líquido e logo afastara ele em poucos centímetros
à frente, olhando os tubos de extração e estantes cheios de vasilhas e comidas.
—
Sabe! Não é por nada não, mas... Ta ficando tarde! – enfatizou — Nós estamos
aqui, e sua tia lá, e esperando nós ir até ela, por que... — suas falas saiam
meio rabiscadas e seus gestos eram de superiores ao explicar. — Sua tia! Não
gosta quando você sai sem avisar a ela, e manda euzinho aqui, saber onde está.
Não acha que mereço ir e logo deste lugar? – Olhara rapidamente para o ambiente
cheio.
Este
lugar marcado com tamanha concentração de escória, num certo passado, já fora
um refúgio de familiaridade para este senhor com fios grisalhos ao mesmo estilo
de cabelo de Noham, porém curtos, surgia dele uma aparência nobre e detalhes
sem iguais de um capitão antigo. Sua postura ainda permanecia assim.
—
Não é uma boa hora tio. – respondera a mesma frase olhando agora para seu tio
num mesmo olhar significante e confiante dele mesmo, quando está prestes a uma
decisão certeira. Os olhos claros, porém fortes de Noham, olhavam para os olhos
de família e rosto muito parecido com a mesma estatura. Mas a face do seu
sobrinho, esta, está cheia de marcas de aventuras e golpes, especialmente de Animais,
principalmente nas sobrancelhas e neste momento, seus cabelos castanhos e até cheios,
ao ponto de começar a enrolar, necessitando urgentemente de um bom banho.
Ficaram
pouco tempo se olhando e Noham, retornou como estava antes. Com as mãos sobre a
mesa e olhando para alguns vidros que se refletiam em imagens difusas. Ele
pedira somente com um olhar outra bebida ao mesmo garçom que notara seu copo
vazio. Até que decidido, a voz da figura ao lado meio pensativa dera sua
resposta.
—
Aham, eu posso saber qual o motivo? – perguntou.
— Olhe bem em volta. – o jovem respondera e
imediatamente o seu tio olhou, e pôde notar algumas estranhas movimentações.
Ele captara na hora que não eram boas pessoas, fitando os dois ali em questão. Ele
respondera já tirando os cotovelos do balcão.
—
Então. – saiu à voz decidida. — Vou tomar alguma coisa aqui mesmo. To morrendo
de cede. – disse e prosseguiu — Vou ta ali no fundinho se precisar. – falou
quase tocando nos ombros do sobrinho. — Igualzinho ao pai. Não perdi uma. – Han
Solo sussurrou em vão indo em direção as mesas do fundo. — To ali viu. — Apontou
como se ninguém tivesse visto até seus olhos acharem um lugar vazio.
Novamente
Noham Skywalker estava fixo nos vidros e sua bebida chegara como antes, e o
garçom nem mesmo esperara pelo pagamento, já sairia para alguns atendimentos.
Seus dedos apontaram para o copo que chegará até eles como uma folha leve a escorregar.
Não estava numa distância tão grande. Simplesmente a centímetros de seu
alcance.
Ao
mesmo tempo, o ser ao lado, balançou a cabeça confusa e olhara de cantinho, com
seus olhos redondos, escuros e semi-saltados para o ser humano concentrado para
um ponto fixo. Só que este ponto estava perto e ele já sabia.
Os
trajes de todos eram como soldados esmaltados em verde, seres inconfundíveis. Fora
fácil a percepção de Noham que sacara o seu sabre-de-luz muito rapidamente e já
cortará três, quatro em sua volta. Seus bons trajes escuros como de um
forasteiro ali para esse local, não balançou nenhum pouquinho, e nada tinha
sido tão dantesco ao perceber, como aquele ser com cara de peixe, tinha dado
passos para trás com um pulo de um cervo caindo no chão, levando outros consigo.
Em
outro ponto da Toca, Han tinha sido advertido e contrariado por outro soldado
que queria algo que dizia ser dele, e exigia pagamento imediato. Sabendo ou
não, o tio de Noham sacou e disparou sua arma a lazer, muito antes mesmo de o
marginal ter sacado a sua, e agora, o criminoso jazia no chão com marcas de
tiros e pequenos fios de fumaça sendo expelido para o ar.
O
jovem Skywalker, um virtuoso jovem, porém não mais garoto há muito tempo, fora
coberto nos pés por cadáveres enferrujados, mas sua fúria quase tinha ofuscado sua visão,
quando sua lâmina, de uma vibrante luz vermelha de mais ou menos um metro de
comprimento, fora o cabo prateado, agora parara a poucos centímetros do pescoço
de uma garçonete humana que estava passando no momento inoportuno.
Foi
por pouco que a serviçal segurando uma bandeja vazia, também iria ficar sem cabeça.
O espadachim Skywalker num breve relance retirou-a o seu sabre e o laser se
desfez, ao olhares fixos nela e depois para os lados notando todos da Toca
surpresos, mas não assustados, sem aquela música estranha antes ouvida.
O
breve silêncio se desfez novamente com as músicas saxofônicas e murmúrios
grupais, juntamente com a chegada de uma mão familiar em seu braço. Era a do
seu tio, Han Solo. E você deve estar se perguntando sobre o sabre-de-luz
vermelho, não é mesmo?
Continua....
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